24 março 2014
Portfolio 2014
Vejam aqui a versão completa do portfolio que eu levei para a Feira de Bologna 2014 :)
18 março 2014
Cinco representações de um único objeto
Um jeito bem legal de exercitar a criatividade :)
Basta pegar um objeto que esteja presente no seu cotidiano e representá-lo de várias formas diferentes: uma realista, descritiva, outra demonstrando a sua funcionalidade sem inserir o objeto em si na imagem, uma humanizada e outra simbólica. Fiz esse exercício em uma aula na faculdade: Tínhamos cerca de seis horas para conceber e finalizar todos os desenhos, para simular o ritmo de trabalho real, e a única exigência era que devia ser feito em lápis de cor.
Basta pegar um objeto que esteja presente no seu cotidiano e representá-lo de várias formas diferentes: uma realista, descritiva, outra demonstrando a sua funcionalidade sem inserir o objeto em si na imagem, uma humanizada e outra simbólica. Fiz esse exercício em uma aula na faculdade: Tínhamos cerca de seis horas para conceber e finalizar todos os desenhos, para simular o ritmo de trabalho real, e a única exigência era que devia ser feito em lápis de cor.
Descritivo - sem representar o objeto
(clique aqui para ver o passo a passo deste desenho!)
Realista
Humanizado
Descritivo
Simbólico
"Como seria o mundo sem a carteira?" |
17 março 2014
Quebrando o porquinho
Aqui vai o passo a passo de um desenho que eu fiz para um exercício na faculdade. Devíamos pegar um objeto na bolsa, e representá-lo de várias formas diferente: uma realista, outra descrevendo como ele funciona, outra demonstrando a sua funcionalidade sem inserir o objeto em si na imagem, uma humanizada e outra simbólica. Tínhamos cerca de três horas para conceber e finalizar o desenho, para simular o ritmo de trabalho real, e a única exigência era que devia ser feito em lápis de cor. (Vocês podem ver todos os desenhos para este exercício aqui)
O objeto que eu escolhi foi a minha carteira, e este era o desenho descritivo sem o objeto. Eu deveria representar a essência da carteira sem representá-la, então procurei uma maneira demonstrar o ato de comprar algo. Tentei em pensar em "veículos" de compra: cartões, cheques, caixas regristradoras... mas todos eles puramente o ato de comprar, e o que eu queria era algo que representasse o outro lado, também: o da poupança. Por mais que a carteira seja um instrumento de compra, é nela que guardamos o dinheiro. E foi no clássico cofre de porquinho que eu encontrei o caminho a seguir para esta ilustração.
Adoro usar a cores pra contar um pouco da história em meus trabalhos. Aqui, usei os destaques em amarelo naquilo que tinha a maior importância narrativa: o dinheiro, o menino e o sorvete. Escolhi de cara o vermelho pro carrinho de sorvete: ele deveria chamar atenção, era o motivo do desenho! Já os tons frios tanto na roupa da moça, quanto no carrinho e na blusa do menino foram pra manter o equilíbrio cromático entre as cores quentes e frias. E voilá! :
O objeto que eu escolhi foi a minha carteira, e este era o desenho descritivo sem o objeto. Eu deveria representar a essência da carteira sem representá-la, então procurei uma maneira demonstrar o ato de comprar algo. Tentei em pensar em "veículos" de compra: cartões, cheques, caixas regristradoras... mas todos eles puramente o ato de comprar, e o que eu queria era algo que representasse o outro lado, também: o da poupança. Por mais que a carteira seja um instrumento de compra, é nela que guardamos o dinheiro. E foi no clássico cofre de porquinho que eu encontrei o caminho a seguir para esta ilustração.
// composição
Procurei dispor os elementos na minha composição de forma a passar a mensagem que eu queria: a de que o menino abriu sua "poupança" para comprar um sorvete, sem confusão. Estabeleci um caminho visual, então, que vai do porquinho quebrado, até o menino pedindo o sorvete com o dinheiro, e a atendente interessada no lucro que vai ter com a venda.
Eu não precisaria representar o rosto do menino pois as suas mãos e a expressividade do corpo já passavam a mensagem: a mão apoiada no carrinho de sorvete, perto de onde estão os montinhos de moedas, movimento que tem como sequencia a outra mão, apontando para o seu objeto de desejo. A cabeça, deslocada para a direita, como que para chamar a atenção da atendente virada de lado e recostada em uma posição relaxada. Esta, por sua vez, provavelmente tinha acabado de reparar o pequeno garoto que ali estava... e com isso ficou felizmente surpresa com a quantia que ele estava disposto a desembolsar. A posição tanto do porquinho quanto da moça olhando para o menininho faz com que o leitor não saia de dentro da composição neste percurso que vai de um a outro.
Eu não precisaria representar o rosto do menino pois as suas mãos e a expressividade do corpo já passavam a mensagem: a mão apoiada no carrinho de sorvete, perto de onde estão os montinhos de moedas, movimento que tem como sequencia a outra mão, apontando para o seu objeto de desejo. A cabeça, deslocada para a direita, como que para chamar a atenção da atendente virada de lado e recostada em uma posição relaxada. Esta, por sua vez, provavelmente tinha acabado de reparar o pequeno garoto que ali estava... e com isso ficou felizmente surpresa com a quantia que ele estava disposto a desembolsar. A posição tanto do porquinho quanto da moça olhando para o menininho faz com que o leitor não saia de dentro da composição neste percurso que vai de um a outro.
// o processo
Gosto sempre de começar pintando o plano de fundo, e por último os primeiros planos. Dessa forma, garanto que a definição dos planos mais destacados e dos personagens não seja prejudicada pelas demãos de lápis de cor.
Uma das coisas mais interessantes na arte é que nem sempre você sabe qual rumo o seu trabalho vai levar. Este aqui é um bom caso desses! Comecei projetando o desenho de forma que o vendedor de sorvete fosse homem, mas acabei por optando em transformá-lo em uma mulher.
// cores
Adoro usar a cores pra contar um pouco da história em meus trabalhos. Aqui, usei os destaques em amarelo naquilo que tinha a maior importância narrativa: o dinheiro, o menino e o sorvete. Escolhi de cara o vermelho pro carrinho de sorvete: ele deveria chamar atenção, era o motivo do desenho! Já os tons frios tanto na roupa da moça, quanto no carrinho e na blusa do menino foram pra manter o equilíbrio cromático entre as cores quentes e frias. E voilá! :
E aí, o que acharam? :)
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